Daily #4: o 1º de 2024, começando pelo Rio
O meio da ponte-aérea é meu lugar favorito no mundo – mas nesta temporada carioca, entendi que talvez SP seja mesmo meu CEP oficial hoje.
Talvez tenha a ver com uma passagem ótima que ouvi da Monica Martelli no Podcast Tete a Theo dia destes: lá pelas tantas, ela diz que tem um pacto com a alegria. Eu me identifiquei. Mais do que (só) com a alegria, eu tenho um pacto com o otimismo. E ver o copo meio cheio e o lado bom de tudo é mais do que uma mania, é – pra mim – a única maneira de viver meus dias. Óbvio que com altos e baixos, claro que com momentos de desânimo, eventualmente até com um pontinho de dúvida acerca desta característica. Mas é mais forte do que eu e, quando menos espero, já estou lá inundada pela esperança de reviravoltas positivas e o retorno de dias apenas positivos cheios de soluções.
Toda esta introdução pra dizer que depois de passar dois anos dizendo que “só voltaria a ser 100% feliz quando voltasse para o Rio”, com uma certeza de que isto aconteceria mais dia menos dia, dei um passo atrás. Passando três semanas na cidade que mais amo no planeta, vi que muito da Ale carioca feliz é um modo férias – ou, ok, uma lembrança de uma espécie de modo férias 24/7 que fez parte da minha vida até os vinte e poucos anos. E que talvez minha felicidade 100% não esteja mais lá. Nem cá. Está no meio da ponte-aérea e no privilégio de poder ir e vir de vez em quando sempre. Romantizar este estilo de vida (e enxergar com otimismo a possibilidade de ter o melhor de cada lugar) me trouxe, neste começo de ano, uma baita injeção de otimismo. Que sorte a minha!
Em tempo: por que não só o Rio? Em quase 20 anos talvez eu tenha apaulistado demais para conseguir trabalhar e lidar com o ritmo e os serviços de outra cidade que não São Paulo. Problemas todas as cidades têm e de fato um mergulho no meio do dia cura a alma, mas em duas décadas eu ganhei – digamos – uma impaciência e um nível de exigência que só SP nos entrega.
Compras cariocas
Já cheguei no Rio, em meados de dezembro, com recebidos – pagos e presentados. Da minha amada Tartiner, ganhei miniaturas de pastinhas best-sellers, paçocas saudáveis, granola salgada e uma full size da minha favorita (chocolate branco e macadâmia). Da Carol Arrigoni, comprei minha bolsa oficial do verão, o modelo Renata P. Uso-a com uma nécessaire flat caramelo da ID Bags, que comprei na loja linda que a marca abriu no shopping Leblon, para proteger celular e afins. Passeando por Ipanema, amei finalmente conhecer as flagships das Havaianas e da Hering – na primeira, comprei a nécessaire de praia mais linda do mundo; na segunda, comprei meu look despretensioso para o réveillon vendo os fogos na praia! O roteiro oficial de dias cariocas ainda teve passada na Marju (desta vez na filial do Rio Design Leblon), para incrementar meu estoque pessoal de biquínis favoritos.
Beleza de verão
Ando numa fase de compras de skincare e maquiagem. No primeiro quesito, sou exemplar; na segunda, é um hábito que quero adquirir mais. Não costumo usar base e há meses vinha sendo fiel ao sérum com cor da RoseINC (que ainda uso/amo). Mas cedi às indicações e comprei as versões da Chanel – Fresh Tint e Fresh Complexion. A primeira é beeeem, bem levinha (brinco que é a água termal mais cara da minha vida); a outra tem um tiquinho mais de uniformização da pele. Amei ambas, efeito bem sutil do jeito que gosto.
Pra comer, o de sempre!
Nada de novidades neste quesito e, graças a metade do tempo alternando viroses entre mim e MH, não deu pra ir conhecer os lugares que eu queria (o Toto, em Ipanema, segue no topo da minha lista). Mas matei a saudade do Delírio Tropical, um ótimo buffet de saladas para o pós-praia em Ipanema. Também teve, ÓBVIO, a ida ao Braseiro da Gávea (cuja farofa faz valer cada minuto de fila), e algumas passadas pelo Momo, sorveteria do meu coração (o fragola de morango é meu favorito). No shopping Leblon, acabo sempre repetindo o Cortez, que tem um cardápio ótimo para quem gosta de carnes.
Quero mais saúde!
Quem foi que disse que tem que esperar janeiro para colocar as metas saudáveis em ação? Aproveitei a temporada para visitar minha nutri-musa Helena Villela e ajustar saídas de rota do último trimestre do ano. Sem radicalismo, sem mandamentos de fio de azeite, com um olhar atento aos exames de sangue, a Leka encontra o meio do caminho entre o ideal e o possível – um exemplo: na minha última visita, ela tinha aumentado o meu número de refeições diárias, o que eu não consigo seguir; desta vez reajustamos de modo a ser algo atingível na minha rotina pessoal.
Praia oficial, academia-nostalgia
Minha praia favorita é em frente à rua General Venâncio Flores, no Leblon. Mas nestes dias, teve ida em Ipanema, teve mergulho no posto 6 (mar piscininha sempre) no último dia do ano. E também amo matar a saudade da academia na qual eu malhava nos anos 90, a primeira Body Tech da rede, na praça Nossa Senhora da Paz. E quem lembra da história que contei no insta de que eu deixava a chave do carro com o guardador nesta praça? Não é que eu o revi depois de quase 20 anos, na mesma praça? O Dudu agora fica no lado da Barão da Torre a partir do fim da tarde, e eu adorei reviver (mais!) esta nostalgia.
p.s. não por acaso, o 1º daily por aqui foi exatamente com dicas cariocas!
p.s. do p.s. fiz, há cerca de um ano na Amo News, um guia completo com dicas de cariocas que sabem muito da cidade!
Ale, me identifico tanto com seus primeiros parágrafo dessa news: primeiro porque também procuro ver o copo sempre meio cheio (uma pessoa já me chamou de Pollyana, com intenção de insulto kkkk), mas sabemos que nem tudo sempre dará certo e tudo bem.
Segundo pelo sentimento de pertencer não pertencendo. Já morei em muitos lugares e cada um deles tem um lado que amo e outro que quero esquecer (rs), quando estou em um dos locais antigos, percebo que minhas lembranças só me mandam as coisas boas e a realidade não é bem assim, mas quando vou embora tudo passa e voltamos a estaca zero da saudade. Coisas da vida. O fato é que todos esses lugares fazem parte da nossa história e o maior sonho de consumo de quem conheceu outros lugares para chamar de lar, era juntar o melhor de cada um, né? rs.
Bom, já estou contando os dias para ir na MoMo... salivei quando li hahaha.
Beijo e um 2024 de muitas idas e vindas!
Feliz ano novo, Ale! Só de ler você falar do Braseiro, já me bate saudades do arroz de brócolis que comi nas poucas vezes que fui ao RJ, há quase uma década e por indicação sua. Seguimos juntas!